segunda-feira, 23 de outubro de 2017

sábado, 21 de outubro de 2017

Pietro Mascagni, Samuel Barber e Roger Scruton no I Encontro de Cultura de Osasco e Grande São Paulo!


Prof. Gustavo, Tiko Lee e o Prof. Luís Cavalcante no I Encontro de Cultura de Osasco e Grande São Paulo!


21.10.2017 d.C - Desmascarando o Secretaria da Incultura - VERSÃO ARTE MODERNA


O "Secretário de Incultura e a Secretaria de Incultura" da administração Rogério Lins causam caos e promovem o espírito de Sodoma e Gomorra em Osasco.

O "Secretário de Incultura e a Secretaria de Incultura" da administração Rogério Lins causam caos e promovem o espírito de Sodoma e Gomorra em Osasco. http://culturadeosasco.blogspot.com.br/2017/10/o-secretario-de-incultura-e-secretaria.html

O I Encontro de Cultura em Osasco e Grande São Paulo é notícia no Canal Marcio Labre - (5:30-6:30)

O I Encontro de Cultura em Osasco e Grande São Paulo é notícia no Canal Marcio Labre - (5:30-6:30)
http://culturadeosasco.blogspot.com.br/2017/10/o-i-encontro-de-cultura-em-osasco-e.html

VERSÃO ARTE MODERNA - Desmascarando a prática cultural-sodomita do "Secretário da Incultura e Secretaria da Incultura" da administração Rogério Lins.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Péssimo comportamento do moleque Gustavo Anitelli: 'Isso é coisa de esquerdopata', diz Ribamar

Péssimo comportamento do moleque Gustavo Anitelli: 'Isso é coisa de esquerdopata', diz Ribamar - http://culturadeosasco.blogspot.com.br/2017/10/pessimo-comportamento-do-moleque.html

A Cultura Conservadora Unida pela DONA REGINA.

A Cultura Conservadora Unida pela DONA REGINA.
http://culturadeosasco.blogspot.com.br/2017/10/a-cultura-conservadora-unida-pela-dona.html

Rosaria Butterfield, ex-militante feminista e LGBT, explica como as experiências pessoais receberam o status de verdade ao serem ligadas à epistemologia. Rosaria explica que a ideia de 'sola experiencia' surgiu durante o romantismo alemão.

Rosaria Butterfield, ex-militante feminista e LGBT, explica como as experiências pessoais receberam o status de verdade ao serem ligadas à epistemologia. Rosaria explica que a ideia de 'sola experiencia' surgiu durante o romantismo alemão. 

http://culturadeosasco.blogspot.com.br/2017/10/rosaria-butterfield-ex-militante.html

Os maiores inimigos no combate ao CRIME DA PEDOFILIA é a mentalidade esquerdista.

Os maiores inimigos no combate ao CRIME DA PEDOFILIA é a mentalidade esquerdista. http://direitaosasco.blogspot.com.br/2017/10/os-maiores-inimigos-no-combate-ao-crime.html

Membro da “Secretaria de Incultura”, Filósofo Progressista e Socialista afirma que Jesus era Pedófilo.

Membro da “Secretaria de Incultura”, Filósofo Progressista e Socialista afirma que Jesus era Pedófilo.
http://direitaosasco.blogspot.com.br/2017/10/membro-da-secretaria-de-incultura.html

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Hipocrisia dos Esquerdopatas em Osasco.


Hipocrisia dos Esquerdopatas em Osasco.
http://direitaosasco.blogspot.com.br/2017/10/hipocrisia-dos-esquerdopatas-em-osasco.html

Demissão urgente do Secretário Comunista de Incultura de Osasco".

Demissão urgente do Secretário Comunista de Incultura de Osasco".

O PROJETO OSASCO - http://projetoosasco.blogspot.com.br/ - apresentará no Encontro de Liderança Cristã e Evangélica de Osasco (CPEO) - 07/10/2017 d.C - uma MOÇÃO de repúdio e a demissão urgente do atual "Secretário Comunista de Incultura de Osasco".

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

"A Secretaria de Incultura e a Coordenadoria Manipuladora da Juventude da Google", manda embora jovem cientista por pensar diferente.


“Ser conservador no Google é como ser gay nos anos 1950”

Em entrevista a VEJA, engenheiro demitido por "promover estereótipos de gênero" critica ambiente "sufocante" da empresa - e reafirma seu ponto de vista

No início de agosto, o engenheiro James Damore foi demitido do Google por defender em um memorando que a desigualdade entre homens e mulheres na indústria da tecnologia é resultado de diferenças biológicas. Quando o documento vazou para a imprensa, foi chamado de sexista, de preconceituoso e até de nazista. Alguns dias depois, o CEO do Google, Sundar Pichai, interrompeu as férias para demitir o funcionário. Segundo Pichai, o “memorando antidiversidade”, como ficou conhecido o documento, violou o código de conduta da empresa “ao promover estereótipos de gênero nocivos no ambiente de trabalho”.
Damore, que ingressou na empresa em 2013, após abandonar um doutorado em biologia matemática em Harvard, argumenta que, em média, homens e mulheres têm interesses inatos distintos, o que levaria a uma preponderância feminina em áreas ligadas a pessoas e as distanciaria das engenharias. Para ele, as políticas da empresa, cuja meta é ter 50% de engenheiras e 50% de engenheiros, partem de premissas equivocadas. No memorando compartilhado com colegas da empresa, o engenheiro aproveita para criticar o ambiente político de “tendência esquerdista” do Google e a patrulha do politicamente correto.
Não há respaldo científico para as conclusões que ele chega a partir dos estudos usados no memorando – ao contrário, para a britânica Angela Saini, que analisou inúmeras teses sobre o tema, não há evidências de que os cérebros de homens e o de mulheres sejam significativamente diferentes. Mas, ao demitir um funcionário por suas opiniões, o Google também foi contestado. Em entrevista exclusiva a VEJA, Damore reafirma que homens e mulheres têm inclinações distintas, ataca os “guerreiros da justiça social” e diz que o ambiente “ultraprogressista” do Google chega a ser sufocante. “Pessoas com visões diferentes não podem dizer nada e são constrangidas ao silêncio”, disse. Confira abaixo trechos da conversa:
Como é o ambiente do Google? Há uma crença popular de que os conservadores são maus e burros. É uma crença perversa em que tantas pessoas nesse meio acreditam. Então, os conservadores precisam ficar no armário e disfarçar quem eles são de verdade. É um ambiente horrível. De muitas maneiras, é como ser gay nos anos 1950. As pessoas nesse meio ultraprogressista nem conseguem perceber como é opressivo para os outros. Pessoas com visões diferentes não podem dizer nada e são constrangidas ao silêncio, porque o Google é muito rígido na cultura do politicamente correto.
Por que o sr. escreveu o memorando? Eu fazia parte de um projeto de diversidade do Google. Nesses programas, o argumento básico é de que todos são iguais, mas é necessário ter pessoas com diferentes experiências, porque diversidade é bom – embora não haja a mesma preocupação com pontos de vista distintos. Fala-se muito sobre as questões que impedem as mulheres de avançar na empresa e o que é preciso para mudar isso. Mas não se discute que talvez as mulheres tenham interesses diferentes dos homens. Quando pediram nossos comentários, eu escrevi o memorando.
E o que aconteceu? Fui ignorado. Então mandei o documento para alguns conhecidos e tive retornos positivos. Depois, mandei para um grupo de e-mails interno da empresa, chamado “Céticos”, que tem mais ou menos 1000 pessoas. Pensei que elas poderiam apontar alguns erros ou algo assim, mas a coisa explodiu. Em parte era só um comentário sobre os aspectos mais sufocantes da cultura empresarial e como as pessoas não podem expressar uma visão dissidente. E era também sobre como melhorar os programas de diversidade, em vez de dizer que tudo é provocado pelo sexismo e pelas microagressões.
O que são essas microagressões? Como já não há diferenças de tratamento no ambiente de trabalho, eles acreditam que são pequenas coisas que podem estar perpetuando as diferenças. Perguntar para uma pessoa de onde ela é ou como se pronuncia seu nome pode ser entendido como uma forma velada de ofensa. Quando alguém diz para um grupo de pessoas ‘Hi, guys’ (olá, rapazes), isso é considerado uma microagressão se há mulheres no grupo. Estamos superprotegendo as pessoas ao dizer que todos esses incidentes são um grande problema.
Houve alguma conversa depois da demissão? Nada demais. Eu disse que eles estavam cometendo um erro. Eles disseram que a decisão era final.
Qual foi o erro do Google? Eles deveriam reconhecer que existe um ambiente dividido na empresa e que parte dela me apoiou. Não sou um cara maluco que escreveu algo terrivelmente racista. Se fosse o caso, não teria tanta repercussão. É uma teoria razoável, e por isso tantas pessoas vieram em minha defesa. Eu tentaria aproximar os dois lados do debate. O que temos agora é um dogma monolítico que não pode ser questionado. Existe esse pequeno grupo de pessoas, o dos ‘guerreiros da justiça social’, que me culpou e disse que eu era uma pessoa terrível. Eles mandavam e-mails aos meus superiores pedindo a minha cabeça. São 5% que controlam todos os demais, pois todos têm medo dessa turba enfurecida.
O sr. mudaria algo no memorando? Não usaria a palavra ‘neuroticismo’ para dizer que as mulheres são mais neuróticas que os homens. Embora seja o termo usado na psicologia, tem uma conotação negativa e não percebi que seria considerado ofensivo para muitas pessoas.
Como é possível ter tanta certeza de que homens e mulheres têm características inatas tão diferentes? A maior diferença que eu aponto no estudo é que homens têm mais interesse em coisas, e mulheres, em pessoas. Existem alguns aspectos que não são socialmente construídos. Não estou dizendo que tudo é biologia e que nós não empurramos algumas normas de gênero às pessoas, mas algumas diferenças existem. Apenas 15% das mulheres têm o mesmo interesse que o homem médio em sistemas de computação. E frequentemente ser obcecado por sistemas é o que se precisa para ser um programador bem-sucedido.
As mulheres não podem desenvolver essa característica? Claro, mas é uma questão de preferência, e não deveríamos empurrar isso para as pessoas e assumir que, porque não há tantas mulheres nesse campo, há algum tipo de sexismo acontecendo.
Como é a sensação de estar no centro de um debate viral? Definitivamente é estressante. Sempre fui bastante introvertido e nunca quis ser o centro das atenções. Talvez, se fosse mais extrovertido, poderia até tirar proveito da situação. Eu não sei nem como usar o Twitter e nem quero ficar falando o que eu penso na televisão. Minha família me apoia. Eles sabem que eu não sou um sexista intolerante e que eu só estava tentando tornar as coisas melhores. Eu esperava que as pessoas lessem o documento e concordassem ou discordassem. Não que eu fosse tomado por um nazista sexista.
Por que tanta gente da alt-right, a “direita alternativa” que apoia Donald Trump, passou a te defender? Acho que foi em razão dos inimigos comuns. Mesmo assim, aceitar a ajuda de uma pessoa não significa concordar com tudo que ela acredita, certo?
O politicamente correto ajudou a eleger Trump? Sem dúvida, há muitas pessoas que estão cansadas disso. A recusa dele em jogar pelas regras do politicamente correto aumentou a sua popularidade.
O sr. votou em Trump? Não. Apoiei um terceiro candidato, Gary Johnson [do Partido Libertário, que teve 3,27% votos na eleição]. Basicamente, sou um libertário de centro. Não gosto daquilo que oprime ou restringe a liberdade das pessoas. Esquerda e direita assumem diferentes dogmas que prejudicam a compreensão da realidade e acabam entrando em choque com a ciência. Conservadores podem negar a teoria da evolução e a esquerda rejeita as diferenças entre os sexos.
Por que o sr. montou um site para arrecadar dinheiro? Montaram para mim, com minha permissão. Existe a possibilidade de eu processar o Google. Além disso, estou desempregado.
O sr. recebeu propostas de trabalho? Não. Fui convidado para escrever artigos para alguns sites, mas não tenho interesse pela política do dia a dia.
Você afirmou em sua conta no Twitter que foi demitido por dizer a “verdade”. Que verdade é essa? A verdade é que existem essas diferenças de gênero na população e nem tudo é uma construção social.

Fonte: http://veja.abril.com.br/mundo/ser-conservador-no-google-e-como-ser-gay-nos-anos-1950/pagina-comentarios-2/#comments

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Começando por Osasco




Aqueles quem Não odeiam o Mal, são os mesmos que não amam o Bem.

Aqueles quem Não odeiam o Mal, são os mesmos que não amam o Bem.

Repudiamos a “Secretaria de (In)Cultura de Osasco” (Gestão Rogério Linhs – 2017), pela sua política esquerdopata e comunista.

Repudiamos a “Secretaria de (In)Cultura de Osasco” (Gestão Rogério Linhs – 2017), pela sua política esquerdopata e comunista.  O nosso dinheiro está sendo usado para fortalecer estes invasores verticais bárbaros  e filisteus. Posicionamos contra a promoção  da decadência cultural, desintegração social,  e, a nefasta insipiência dos ‘militontos’  do sentimentalismo podre.

https://www.facebook.com/direitaosasco.direitaosasco/




Tristes dias em que vivemos, quão poucos seres humanos recebem uma verdadeira educação para a vida.


(...) tristes dias em que vivemos, quão poucos seres humanos recebem uma verdadeira educação para a vida. Quantos se rebaixam até onde às vezes não o permite nem mesmo o instinto dos animais. O desleixo, a desordem, o espírito revolucionário degradam pessoas que possuem uma alma imortal e que serão julgadas por Deus no fim desta vida! By Gabriel J. Wilson

https://www.facebook.com/direitaosasco.direitaosasco/

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

(Cuidado com a Coordenadoria da Juventude FAKE) - A mídia fake news que citou o supremacista branco em Charlottesville agora culpa van por ataque terrorista em Barcelona

Dois terroristas – dirigindo uma van – mataram 13 pessoas e deixaram 100 feridos em Barcelona.
O atentado ocorreu em Ramblas, região turística do centro da cidade. A polícia já confirmou que é um atentado terrorista.
O ISIS já assumiu a autoria de mais esta barbárie. Por que não estou surpreso?
Mas mesmo assim, ainda vemos órgãos de mídia dizendo que a culpa “é da van”. Quer dizer, os decepticons estão de volta.
Veja o UOL:
Agora a veja a diferença de tom do UOL na semana passada, relatando o atropelamento com morte em Charlottesville:

Ou seja, no caso de Charlottesville, se menciona o culpado (o supremacista branco). Mas no atentado em Barcelona, a culpa é da van.
Conclusão: o UOL protege terrorista.

O NAZISMO É DE ESQUERDA.

by Ilce Figueira Nando Moura, eu já lecionei HISTORIA e GEOGRAFIA.

Eu digo sem medo de errar e com ampla base argumentativa:


O nazismo é de esquerda.

A minha base argumentativa:

O nazismo é de esquerda porque se baseia em uma linha ideológica chamada "SOCIALISMO ALEMÃO". Um dos criadores dessa linha ideológica foi o sociólogo e economista Werner Sombart. Esse teórico era especialista em Marx, e ele inclusive trocava correspondências com o Engels pra debater sobre SOCIALISMO.

Eis aqui a carta traduzida em português e vinda direto da maior biblioteca marxista da internet, o marxists.org.

https://www.marxists.org/portugues/marx/1895/03/11.htm


Fonte via: https://www.facebook.com/NandoMouraOficial/videos/1368434766588089/?fallback=1

Encontro da Juventude Conservadora de Osasco - 19/08/2017 d.C - Sábado

Encontro da Juventude Conservadora de Osasco
IV ENCONTRO - 19/08/2017 d.C  - Sábado
A POLÍTICA DA PRUDÊNCIA DE RUSSELL KIRK

Palestrante: Prof. Luís Cavalcante, economista e epistemólogo.
Gratuito: Inscrição pelo e-mail: faculdadecalvinista@gmail.com
Sábado – Recepção: 14h30min – Início: 15h às 18h – OSASCO/SP
Coordenação: Fernanda NishiyamaDivulgação: Cirio Ramires


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A discussão livre está sendo suprimida em todos os lugares, de modo que nunca saberemos quem está certo — os hereges ou aqueles que tentam silenciá-los.


Roger Scruton: Por que devemos defender o direito de ser ofensivo


A lei não deve criminalizar opiniões que ofendam, mas proteger aqueles que as expressam.

Para pessoas como eu, educadas na Grã-Bretanha do pós-guerra, a liberdade de expressão tem sido uma firme premissa do modo de vida britânico. John Stuart Mill expressou o ponto:

O mal peculiar em silenciar a expressão de uma opinião é que isso rouba a raça humana; a posteridade, bem como a geração existente; aqueles que discordam da opinião, ainda mais do que aqueles que a defendem. Se a opinião é certa, eles são privados da oportunidade de trocar o erro pela verdade; se errada, eles perdem um benefício tão importante: a percepção mais clara e a mais viva impressão da verdade, produzida por sua colisão com o erro.
Esta célebre frase não é a última palavra sobre a questão, mas é a primeira palavra e foi, durante a minha juventude, a opinião vigente de todas as pessoas educadas.
A lei, acreditávamos, iria proteger os hereges, os dissidentes e os que duvidam contra quaisquer punições concebidas para intimidar ou silenciá-los, pela simples razão de que a verdade e o argumento são sagrados e devem ser protegidos contra aqueles que procuram suprimi-los.
Além disso, a opinião pública estava inteiramente do lado da lei, pronta para envergonhar aqueles que assumissem o direito de silenciar seus adversários, qualquer que seja o assunto em discussão, e por mais extremas ou absurdas que fossem as opiniões expressas.
Tudo isso está agora mudando.
Nos termos do Ato Religioso e Racial de 2006 (Racial and Religious Hatred Act 2006), é crime incitar o ódio contra grupos religiosos e raciais. “Incitar o ódio” é uma expressão tanto carregada quanto indefinida.
Estarei eu incitando o ódio contra um grupo religioso ao criticar suas crenças abertamente em termos francos e sem reservas? Sob os termos do Ato, eu teria que usar “palavras e comportamentos ameaçadores” e também ter a intenção de incitar ódio.
Mas ofender é razão para condenar alguém de um crime? A visão inglesa robusta costumava ser que a resposta correta para palavras ofensivas é ignorá-las ou respondê-las com uma repreensão. Se em último caso invocássemos a lei, seria para proteger aquele que ofende e não aquele que é ofendido. Agora, ao que parece, é tudo o contrário.
Na época dos ataques às torres gêmeas, muitos expressaram seu choque com o assassinato gratuito de 3.000 pessoas inocentes culpando a doutrina do Islã pela perversão dos criminosos responsáveis. Imediatamente uma nova palavra entrou no discurso público — islamofobia.


fanatismo religioso dos que tinham voado contra as torres gêmeas e a chamada islamofobia de quem os criticou foram ambos representados como crimes, dificilmente distinguíveis em sua destrutividade.
O principal objetivo de futuras medidas políticas, estava claro, deveria ser o de assegurar que nenhum dos dois crimes fosse cometido novamente. A pressão aumentou para que se proibisse a islamofobia por lei — e de certa forma é o que o Ato Religioso e Racial tem tentado fazer.
Ed Miliband prometeu em abril passado que um futuro governo Trabalhista faria da islamofobia um crime de ofensa agravado e, enquanto isso, as consequências para um funcionário público, um policial ou um professor de serem acusados deste erro são sérias ao extremo.
Isso nos leva de volta para o que John Stuart Mill tinha em mente. Não é a mentira que causa a maior ofensa, mas a verdade.
Você pode suportar insultos e abusos quando sabe que esses são falsos. Mas, se os comentários que o ofendem são verdadeiros, sua verdade torna-se um punhal na alma — você grita “mentira!” com toda sua voz, e sabe que deve silenciar quem os profere.
Isso é o que aconteceu no caso da islamofobia. Os muçulmanos na nossa sociedade são frequentemente vítimas de preconceito, abuso e agressão, e esta é uma situação angustiante que a lei se esforça para remediar.
Mas quando as pessoas inventam uma fobia para explicar toda a crítica ao Islã não é esse tipo de abuso que eles têm em mente. Eles querem esconder a verdade, querem gritar “mentira!” à crítica e silenciar qualquer tentativa de discussão.
Em minha opinião, no entanto, é hora de trazer a verdade à tona, incluindo a verdade sobre o próprio Livro Sagrado.
Os filósofos clássicos islâmicos, os primeiros juristas e os poetas sufis todos tentaram interpretar o Alcorão de modo que esse fosse compatível com a vida no mundo real. Mas os seus esforços foram cada vez mais desaprovados, e agora é amplamente aceito entre sunitas ortodoxos que a interpretação não é mais permitida — ou, como diz o ditado, “o portão do ijtihad está fechado”.
Nenhuma das verdadeiras dificuldades deve ser discutida. E no entanto é justo agora, no encontro do Islã com a democracia ocidental, que a discussão é mais necessária.




Os muçulmanos devem se adaptar, assim como todos nós temos de nos adaptar, às circunstâncias novas em que vivemos.

E nos adaptamos colocando as coisas em questão, perguntando se esta ou aquela crença é verdadeira ou obrigatória e, em geral, abrindo nossos corações para os argumentos de outras pessoas e tentando responder a estes com os nossos próprios.

A liberdade de expressão não é a causa das tensões que estão crescendo ao nosso redor, mas a única solução possível para elas.

Se é para o governo ter sucesso em suas novas medidas para erradicar o extremismo islâmico ele deveria incentivar as pessoas a discutir o assunto abertamente, independentemente de quem possa se ofender.
Em 2008 tornou-se também um crime incitar o ódio contra grupos definidos por sua orientação sexual. A visão liberal ortodoxa é que a homossexualidade é inata e inocente. Como os islamitas, os defensores dessa visão inventaram uma fobia para denunciar os seus adversários.
Desvie-se da ortodoxia na menor questão e você vai ser acusado de homofobia e, embora esta ainda não seja um crime, ela é acompanhada, especialmente para aqueles com qualquer tipo de cargo público, por custos sociais reais.
O medo da acusação, de permanecer à margem da multidão, de não estar impecavelmente ao lado das opiniões vigentes, explica grande parte da legislação que ataca a liberdade de expressão nesse país.
Os políticos não têm examinado suficientemente o que queriam dizer com “incitar o ódio”. Eles têm sido ansiosos demais em mostrar que estão do lado dos muçulmanos e também de homossexuais não obstante o conflito manifesto entre os dois.
É precisamente por esta razão que eles deveriam ter sido cuidadosos com a introdução de frases vagas que poderiam ser usadas para silenciar discussões.
Podemos desaprovar da visão de que a homossexualidade é um pecado, mas isso não quer dizer que os pregadores de rua que foram recentemente detidos por dizer isso estão incitando o ódio.
Por mais equivocada que seja sua opinião, ela é uma contribuição legítima para um debate público muito necessário — um debate que agora não vai ocorrer, tão feroz é a condenação daqueles que se desviam da opinião permitida.
Qual, então, deveria ser o papel da lei em policiar o fórum do debate público? Parece-me que a lei não deve criminalizar opiniões que ofendam, mas proteger aqueles que as expressam.
No entanto, na era da internet, da multidão do Twitter e mídias sociais, é cada vez mais difícil para a lei intervir — o abuso e a perseguição rapidamente tornam-se generalizados e anônimos, evitando toda punição e culpa.
Um exemplo recente ilustra o que quero dizer.
No decurso de uma conferência científica na Coréia, o Professor Sir Tim Hunt, biólogo Prêmio Nobel, disse que quando “meninas” estão presentes em um laboratório de pesquisa “você se apaixona por elas, elas se apaixonam por você, e quando você as critica elas choram”.
Como resultado da subsequente caça às bruxas, Sir Tim foi forçado a renunciar ao seu cargo de professor na University College London. A Royal Society (dos quais ele é um membro colaborador) veio a público com uma denúncia e ele foi deixado de lado pela comunidade científica. Uma vida inteira de notável trabalho criativo terminou em ruína.

O bioquímico Sir Tim Hunt foi forçado a renunciar de sua posição como Professor após alegações de que teria feito comentários sexistas.

A visão ortodoxa, hoje, é que o sexo é em todos os aspectos irrelevante na busca de uma carreira científica. Eu não sei se essa visão é verdadeira, embora eu duvide que seja, e claramente Sir Tim também não a endossa completamente.
Como eu iria descobrir quem está certo? Certamente considerando os argumentos, pesando as opiniões concorrentes na balança da discussão racional e incentivando a livre expressão de ideias heréticas.
Isso é o que a liberdade de expressão é, e porque a lei tem a intenção de protegê-la. A verdade surge por uma mão invisível dos nossos muitos erros, e tanto o erro quanto a verdade devem ser protegidos.
O herege, no entanto, está agora exposto à intimidação pública e ao abuso em uma escala inconcebível antes da invenção da internet.
Claro, avançamos um pouco desde os tempos da Idade Média. Não é o homem que agora é assassinado, mas apenas seu caráter. Mas o efeito é o mesmo.
A discussão livre está sendo suprimida em todos os lugares, de modo que nunca saberemos quem está certo — os hereges ou aqueles que tentam silenciá-los.

Publicado originalmente na BBC Magazine. Traduzido por Patricia K. de Camillis e André Luzardo e reproduzido no Blog Cético.
Fonte: https://medium.com/liberdade-de-express%C3%A3o/roger-scruton-por-que-devemos-defender-o-direito-de-ser-ofensivo-16c9007927cb